A Wall House de Anupama Kundoo, originalmente construída em Auroville, Índia, em 2000, será parcialmente reconstruída em uma escala 1:1 na Bienal de Veneza deste ano para o tema “Common Ground” (“terreno comum”) pelo diretor David Chipperfield.
Esta parte da exposição é apoiada pela University of Queensland, cujos estudantes e funcionários auxiliarão na construção da réplica juntamente com artesãos indianos e construtores italianos. A casa tem sido descrita como um laboratório para inovações espaciais e tecnológicas. Em sua estreia na Bienal de Veneza, a universidade financiará o trabalho de Kundoo, para que se explorem ainda mais estes experimentos.
A inovação da Wall House é baseada em como o projeto de Kundo é cuidadoso com o ambiente e com a cultural locais. Sua resposta ao terreno é uma estratégia espacial que redefine os limites e os espaços de transição. A Wall House foi desenhada com uma variedade de materiais sustentáveis, selecionados para o experimento com a natureza da construção e do espaço. A seleção varia entre elementos de terracota como lajes de enchimento e arcos, tubos entrelaçados e materiais reciclados.
A instalação passará de obra construída para uma nova fase de experimentação em que elementos novos poderão ser explorados no aprofundamento do conceito da casa e em sua redefinição para que se adeque ao seu novo contexto: o Arsenale na Bienal de Veneza. Desta forma, Kundoo pôde reunir os dois mundos da casa – sua localização original e sua essência com o espaço de exposição do Arsenale.